O proeminente macroeconomista dinamarquês Henrik Zeberg continua a alertar sobre um grande colapso do mercado.

No entanto, numa publicação recente nas redes sociais, ele previu que o preço do ETH irá disparar.

“A maior bolha de sempre”

Zerberg está confiante de que a atual bolha de mercado é a maior de sempre. Ele argumenta que o “almoço grátis” da impressão de dinheiro não é mais uma opção porque reintroduzimos a inflação.

“Porque estou a ver o que penso ser inevitável: uma grande bolha a estourar em breve, e vejo uma crise que será muito mais profunda do que qualquer coisa que temos visto há muitos, muitos anos,” disse ele.

No entanto, ele espera que o mercado experimente um “pico de euforia” primeiro, prevendo que a euforia será “extrema.”

O economista está confiante de que o Ethereum irá superar o Bitcoin durante a mega-rali prevista, mas também espera que todo o setor cripto acabe por colapsar durante a próxima recessão.

A IA não salvará os investidores

Em 1840, como Zerberg recorda, a locomotiva a vapor foi introduzida. Uma enorme bolha se desenvolveu porque as pessoas estavam altamente otimistas em relação à nova tecnologia. “Muitas empresas foram estabelecidas, uma bolha cresceu e estourou. O Reino Unido caiu em uma grande recessão”, disse ele durante uma recente aparição em um podcast.

“Avançando para 2000: a internet mudou o mundo como o rádio, o carro e a máquina a vapor? Absolutamente. Vimos uma bolha? Vimos, e ela estourou. As pessoas perderam muito dinheiro,” acrescentou.

As ações e as criptomoedas estão atualmente 2,5 vezes o valor fundamental estimado do mercado, o que significa essencialmente que há um grande excesso especulativo.

“Se você adicionar cripto à capitalização de mercado, hoje estamos em 250%. Em 2000, a bolha era de 136%. Estamos nos aproximando do dobro do tamanho da bolha em 2000,” ele disse.

Ele observou que existem lucros esticados dentro da IA e níveis de PE esticados. Nada é novo sob o sol. “A psicologia impulsiona isso, e ninguém quer olhar para isso como realmente é”, acrescentou o economista.