Por Rodolfo Andragnes, fundador da ONG Bitcoin Argentina e LABITCONF.
Durante anos, o Bitcoin foi visto como uma curiosidade tecnológica. Hoje, quase duas décadas depois da sua criação, transformou-se numa classe de ativo global. A entrada massiva de capital institucional, o crescimento dos ETFs e a adoção por parte de empresas e governos confirmam que o seu papel no sistema financeiro já não é marginal: é estrutural.
A institucionalização do mercado
O mais recente relatório da a16z Crypto revela que 2025 marca um recorde histórico em investimento institucional em ativos digitais. Os ETFs e ETPs tornaram-se a ponte que canaliza o “dinheiro sério” para o Bitcoin, resolvendo os desafios de custódia, regulação e contabilidade que antes impediam sua adoção.
A diferença é fundamental: o Bitcoin é o único ativo com escassez verificável e sem emissor central. Essa natureza o separa do dólar, do euro ou de qualquer outra moeda fiduciária, e explica por que seu valor começa a ser reconhecido pelos grandes fundos e bancos do mundo.
Maturidade e resiliência
Nas últimas semanas, os ETFs sobre Bitcoin registaram entradas recorde apesar de uma liquidação de mais de $20.000 milhões no mercado cripto. No entanto, o BTC mal retrocedeu 10%. Essa reação não é casual: mostra maturidade, resiliência e uma nova lógica de mercado.
O Bitcoin já não se comporta como um ativo especulativo, mas sim como um refúgio emergente dentro de carteiras diversificadas. Este comportamento marca o início de uma mudança de paradigma financeiro.
América Latina ante a oportunidade
Na América Latina, e especialmente na Argentina, a adoção de criptomoedas cresce a um ritmo sustentado. Os cidadãos já usam Bitcoin não apenas para especular, mas também como um resguardo contra a inflação e a desvalorização.
A recente regulamentação sobre tokenização de ativos reais e os debates regulatórios em curso podem acelerar a criação de um ecossistema regional sólido, combinando inovação, inclusão financeira e soberania digital.
Uma mensagem da LABITCONF
O lema da LABITCONF 2025, “Unstoppable”, resume o momento: Bitcoin não é uma moda nem um experimento passageiro. É uma tecnologia que se integrou na estrutura financeira global. Empresas, fundos e até organismos públicos a incorporam nas suas estratégias, sinalizando um ponto de não retorno.
Para a América Latina, o desafio é duplo: educação e regulamentação. A adoção não é uma hipótese, mas uma corrida de velocidade. O Bitcoin já não está nas margens: está no centro da conversa global.
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Bitcoin torna-se um ativo global: a América Latina já não pode ficar para trás
Por Rodolfo Andragnes, fundador da ONG Bitcoin Argentina e LABITCONF.
Durante anos, o Bitcoin foi visto como uma curiosidade tecnológica. Hoje, quase duas décadas depois da sua criação, transformou-se numa classe de ativo global. A entrada massiva de capital institucional, o crescimento dos ETFs e a adoção por parte de empresas e governos confirmam que o seu papel no sistema financeiro já não é marginal: é estrutural.
A institucionalização do mercado
O mais recente relatório da a16z Crypto revela que 2025 marca um recorde histórico em investimento institucional em ativos digitais. Os ETFs e ETPs tornaram-se a ponte que canaliza o “dinheiro sério” para o Bitcoin, resolvendo os desafios de custódia, regulação e contabilidade que antes impediam sua adoção.
A diferença é fundamental: o Bitcoin é o único ativo com escassez verificável e sem emissor central. Essa natureza o separa do dólar, do euro ou de qualquer outra moeda fiduciária, e explica por que seu valor começa a ser reconhecido pelos grandes fundos e bancos do mundo.
Maturidade e resiliência
Nas últimas semanas, os ETFs sobre Bitcoin registaram entradas recorde apesar de uma liquidação de mais de $20.000 milhões no mercado cripto. No entanto, o BTC mal retrocedeu 10%. Essa reação não é casual: mostra maturidade, resiliência e uma nova lógica de mercado.
O Bitcoin já não se comporta como um ativo especulativo, mas sim como um refúgio emergente dentro de carteiras diversificadas. Este comportamento marca o início de uma mudança de paradigma financeiro.
América Latina ante a oportunidade
Na América Latina, e especialmente na Argentina, a adoção de criptomoedas cresce a um ritmo sustentado. Os cidadãos já usam Bitcoin não apenas para especular, mas também como um resguardo contra a inflação e a desvalorização.
A recente regulamentação sobre tokenização de ativos reais e os debates regulatórios em curso podem acelerar a criação de um ecossistema regional sólido, combinando inovação, inclusão financeira e soberania digital.
Uma mensagem da LABITCONF
O lema da LABITCONF 2025, “Unstoppable”, resume o momento: Bitcoin não é uma moda nem um experimento passageiro. É uma tecnologia que se integrou na estrutura financeira global. Empresas, fundos e até organismos públicos a incorporam nas suas estratégias, sinalizando um ponto de não retorno.
Para a América Latina, o desafio é duplo: educação e regulamentação. A adoção não é uma hipótese, mas uma corrida de velocidade. O Bitcoin já não está nas margens: está no centro da conversa global.