Petróleo Brasileiro S.A., uma das maiores empresas energéticas integradas do Brasil, juntamente com Exxon Mobil Corporation e TechnipFMC plc, solicitou ao regulador antimonopólio brasileiro Cade que examine cuidadosamente a proposta de fusão entre a norueguesa Subsea 7 S.A. e a italiana Saipem.
Preocupações sobre concentração de mercado
A concorrência é fundamental para garantir inovação, preços justos e serviços fiáveis no setor energético brasileiro. No entanto, a fusão entre a Subsea 7 e a Saipem, que criará uma nova empresa chamada Saipem 7, ameaça uma concentração excessiva em serviços submarinos para petróleo e gás.
E quem sai a perder? Nós, claro. Quase metade das embarcações disponíveis para contratos de engenharia submarina, aquisição, construção e instalação da Petrobras já pertencem a estas duas empresas. Esta consolidação poderá disparar os custos, limitar as opções e prejudicar a concorrência em projetos essenciais para as operações da empresa.
A ExxonMobil também alertou que a fusão criaria uma forte concentração de contratantes no segmento de umbilicais submarinos, elevadores e linhas de fluxo, potencialmente limitando a concorrência e reduzindo as opções para os clientes.
A TechnipFMC acrescentou que o acordo poderia praticamente eliminar as oportunidades para empresas rivais participarem em licitações públicas no Brasil.
Termos da fusão entre a Subsea 7 e a Saipem
Em julho de 2025, a Saipem e a Subsea 7 assinaram um acordo vinculativo de fusão que formará a Saipem 7, com receitas projetadas de cerca de € 21 mil milhões e uma carteira combinada de € 43 mil milhões. Os acionistas de ambas as empresas terão cada um 50% da nova entidade, com sinergias anuais estimadas em € 300 milhões. A fusão visa satisfazer as exigências de projetos de clientes cada vez maiores e mais complexos.
Salvaguardar a concorrência através de remédios
A apresentação da Petrobras ao Cade enfatiza a necessidade de manter o equilíbrio no mercado. A empresa considera que remédios como vendas de ativos ou ajustes estruturais poderão ser necessários se a fusão avançar. Estas medidas garantiriam que múltiplos fornecedores de serviços continuem capazes de competir em licitações públicas.
Pergunto-me se realmente estas medidas serão suficientes ou se serão apenas uma solução temporária para um problema estrutural muito mais profundo no setor energético brasileiro.
Compromisso com o futuro energético do Brasil
Como empresa energética estatal do Brasil, a Petrobras mantém o foco em fornecer energia segura, eficiente e rentável ao país. Apoia firmemente a supervisão regulatória que preserve uma concorrência saudável, essencial para manter o crescimento, fomentar a inovação e assegurar a posição do Brasil como líder energético mundial.
Relatório gratuito: Beneficiar-se da segunda onda de explosão de IA
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O relatório da Zacks “IA Boom 2.0: A Segunda Onda” revela 4 empresas pouco conhecidas que poderão brevemente tornar-se estrelas do próximo salto da IA.
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Petrobras e outros instam a Cade a proteger a concorrência no Mercado submarino
25 de setembro de 2025 — 10:02 am EDT
Petróleo Brasileiro S.A., uma das maiores empresas energéticas integradas do Brasil, juntamente com Exxon Mobil Corporation e TechnipFMC plc, solicitou ao regulador antimonopólio brasileiro Cade que examine cuidadosamente a proposta de fusão entre a norueguesa Subsea 7 S.A. e a italiana Saipem.
Preocupações sobre concentração de mercado
A concorrência é fundamental para garantir inovação, preços justos e serviços fiáveis no setor energético brasileiro. No entanto, a fusão entre a Subsea 7 e a Saipem, que criará uma nova empresa chamada Saipem 7, ameaça uma concentração excessiva em serviços submarinos para petróleo e gás.
E quem sai a perder? Nós, claro. Quase metade das embarcações disponíveis para contratos de engenharia submarina, aquisição, construção e instalação da Petrobras já pertencem a estas duas empresas. Esta consolidação poderá disparar os custos, limitar as opções e prejudicar a concorrência em projetos essenciais para as operações da empresa.
A ExxonMobil também alertou que a fusão criaria uma forte concentração de contratantes no segmento de umbilicais submarinos, elevadores e linhas de fluxo, potencialmente limitando a concorrência e reduzindo as opções para os clientes.
A TechnipFMC acrescentou que o acordo poderia praticamente eliminar as oportunidades para empresas rivais participarem em licitações públicas no Brasil.
Termos da fusão entre a Subsea 7 e a Saipem
Em julho de 2025, a Saipem e a Subsea 7 assinaram um acordo vinculativo de fusão que formará a Saipem 7, com receitas projetadas de cerca de € 21 mil milhões e uma carteira combinada de € 43 mil milhões. Os acionistas de ambas as empresas terão cada um 50% da nova entidade, com sinergias anuais estimadas em € 300 milhões. A fusão visa satisfazer as exigências de projetos de clientes cada vez maiores e mais complexos.
Salvaguardar a concorrência através de remédios
A apresentação da Petrobras ao Cade enfatiza a necessidade de manter o equilíbrio no mercado. A empresa considera que remédios como vendas de ativos ou ajustes estruturais poderão ser necessários se a fusão avançar. Estas medidas garantiriam que múltiplos fornecedores de serviços continuem capazes de competir em licitações públicas.
Pergunto-me se realmente estas medidas serão suficientes ou se serão apenas uma solução temporária para um problema estrutural muito mais profundo no setor energético brasileiro.
Compromisso com o futuro energético do Brasil
Como empresa energética estatal do Brasil, a Petrobras mantém o foco em fornecer energia segura, eficiente e rentável ao país. Apoia firmemente a supervisão regulatória que preserve uma concorrência saudável, essencial para manter o crescimento, fomentar a inovação e assegurar a posição do Brasil como líder energético mundial.
Relatório gratuito: Beneficiar-se da segunda onda de explosão de IA
A próxima fase da explosão de IA está preparada para criar riqueza significativa para os investidores, especialmente para aqueles que entrarem cedo. Vai literalmente acrescentar biliões de dólares à economia e revolucionar quase todos os aspetos das nossas vidas.
O relatório da Zacks “IA Boom 2.0: A Segunda Onda” revela 4 empresas pouco conhecidas que poderão brevemente tornar-se estrelas do próximo salto da IA.