Até outubro de 2025, o BRICS ainda não divulgou oficialmente a data de emissão da sua moeda. Apesar do crescente debate entre os Estados-membros sobre a criação de uma moeda comum para reduzir a dependência do dólar, não existe uma data formalmente definida. Os analistas projetam que qualquer moeda potencial, provavelmente digital, não será lançada antes de 2026. O grupo está atualmente focado na ampliação das liquidações em moedas locais e na implementação de sistemas de pagamento alternativos.
Entre 6 e 7 de julho de 2025, o Brasil foi anfitrião da 17.ª Cimeira do BRICS. Embora muitos esperassem o anúncio da data oficial de lançamento da moeda BRICS, o resultado manteve-se alinhado com as reuniões anteriores:
As prioridades da cimeira incluíram:
Até outubro de 2025, o BRICS não criou uma nova moeda oficial, nem existem planos concretos para o seu lançamento em breve. Os Estados-membros estão empenhados em reforçar o comércio em moedas locais e em desenvolver sistemas digitais como o BRICS Pay, mas já reiteraram que uma moeda única do BRICS não está na agenda atual.
Os principais fatores estratégicos por detrás desta iniciativa incluem:
Apesar de ainda não existir uma moeda oficial do BRICS, as iniciativas do grupo já representam um desafio à hegemonia do dólar no comércio e nas finanças mundiais, sendo previsível que este impacto se intensifique no futuro.
Os países BRICS estão a reduzir a utilização do dólar, a diversificar reservas e a construir sistemas alternativos. No entanto, devido à dominância do dólar nas reservas cambiais globais, à liquidez dos mercados de capitais e ao seu papel central na formação de preços de matérias-primas, o dólar continua a ser a referência principal.
Até outubro de 2025, não foi definida oficialmente a data de lançamento da moeda BRICS. Contudo, o plano de desenvolvimento segue uma abordagem faseada:
O BRICS cresceu para BRICS-10, integrando novos membros como o Egito, Etiópia, Irão e Emirados Árabes Unidos, fortalecendo a sua capacidade económica:
Esta expansão reforça a legitimidade política e o alcance económico para o lançamento de instrumentos financeiros partilhados, incluindo futuros modelos monetários.
Até outubro de 2025, a questão “Quando será lançada a moeda BRICS?” permanece sem resposta definitiva. No entanto, o rumo está traçado: o BRICS avança para a desdolarização, o incremento do comércio em moedas locais e a integração dos pagamentos digitais, tendências capazes de redefinir o sistema financeiro global na próxima década. Para os investidores, este contexto dinâmico traz riscos e oportunidades, como alterações nas correlações cambiais, volatilidade dos pares associados ao dólar e maior influência das moedas de mercados emergentes.
Neste momento, a moeda BRICS não está disponível. A moeda unificada do BRICS continua em fase de desenvolvimento e o dólar mantém-se como principal referência na maioria das transações internacionais.
É improvável que a moeda BRICS venha a substituir totalmente o dólar como principal moeda de reserva mundial. O dólar continua dominante nas transações internacionais. Os Estados-membros do BRICS estão a explorar sistemas alternativos de pagamento, mas não se prevê uma substituição integral do dólar.
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