Os preços do Ouro e da Prata caem em meio ao otimismo sobre o comércio EUA-China

Os preços do ouro diminuíram 1,4% para $4,053 por onça, e os preços da prata caíram 1,59% para $47,83 por onça em 27 de outubro de 2025. As quedas refletem otimismo quanto a um acordo comercial entre os EUA e a China, reduzindo a demanda por ativos de refúgio seguro.

O renovado otimismo em relação a um acordo comercial entre os EUA e a China fez com que os preços internacionais do ouro e da prata à vista descessem.

Os preços do ouro caíram aproximadamente 1,15 a 1,4%, atingindo um mínimo de $4.053 por onça. A visita à Ásia de um alto funcionário, destacando possíveis acordos comerciais, reduziu a ansiedade dos investidores, levando a uma queda em ativos de refúgio, como ouro e prata. A prata também sofreu uma queda de cerca de 1,59 a 2%, com o sentimento negativo sobre os fluxos avessos ao risco impactando seu mercado.

“O otimismo renovado sobre um potencial acordo comercial entre os EUA e a China está esfriando os fluxos de refugio seguro para o ouro e a prata.” — Kyle Rodda, Analista Sênior, Capital.com

A significativa saída de ETFs lastreados em ouro marca a maior queda em um único dia em cinco meses, apontando para um interesse reduzido dos investidores. A esperada redução da taxa pelo banco central deve apoiar essa tendência, potencialmente influenciando novas quedas na demanda por metais.

Os bancos centrais, incluindo o BCE e o BOJ, são esperados para adotar novas pausas nas taxas esta semana. Esta mudança na política monetária sublinha um movimento geral longe dos ativos de refúgio seguro, em favor de jogadas de mercado mais otimistas. Tokens sintéticos/lastreados em metais oferecem potenciais coberturas de mercado, embora os impactos diretos permaneçam marginais à medida que as correlações de mercado mais amplas persistem.

Os potenciais resultados regulatórios e de mercado incluem uma maior volatilidade aguardando decisões dos bancos centrais. As tendências históricas alertam que resultados comerciais favoráveis podem continuar a atenuar comportamentos avessos ao risco, enquanto as instituições financeiras podem ajustar os portfólios para longe de ativos considerados refúgios seguros.